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sábado, 12 de novembro de 2011

PJ20

Parece que foi ontem que ouvi pela primeira vez o disco "Ten". Era algo novo, um som diferente, com uma energia incrível. O vocalista...um tal Eddie Veder parecia possuído ao cantar cada uma das músicas....dizem que ele era frentista de posto de gasolina na época....sorte a nossa ele se arriscar numa carreira musical!

Bem....há poucos dias fui assisti-los no estádio do Morumbi na comemoração de 20 anos da banda!

E a energia continua a mesma! Na verdade achei o show mais energético do que o que assisti há 6 anos atrás também aqui em Sampa.

Foi um desfile de hits. Inciaram com "Release" e depois "Corduroy". A maioria das faixas que mais agitaram o público vieram de seus três primeiros álbuns, entre elas: "Why Go", "Animal" , "Daughter" e "Porch".

 
Os pontos altos foram "Even Flow", no meio do show, "I Believe in Miracles" em homenagem aos Ramonese e claro "Alive".

Eddie e sua troupie também fizeram o público vibrar com "Black", "Better Man", "Rearviewmirror" e "Rockin' in the Free World", esta última de Neil Young.


O ponto ruim do show ficou por conta do baixo volume sonoro apresentado na pista. Quando a galera cantava os hits junto com a banda, mal se podia ouvir o som dela nos alto-falantes. Também na última música a organização já acendeu todos os holofotes indicando que era hora de ir pra casa.

A única música que realmente senti falta foi "Jeremy", mas mesmo assim valeu e muito! Que possamos comemorar o PJ30! 

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Ainda resta uma esperança

Hoje fiquei contente, pois vi que ainda existe esperança para a música nesta década.

Sim, no meio de tantos MC´s, Emos e hits das bandinhas fabricadas pela Disney, eis que surge ela...Pink!

Já achava que ela era uma garota de atitude rock'n'roll quando vi um especial com sua história há poucos anos.

E hoje tive a certeza quando um amigo postou um vídeo que coletou no Youtube da Pink cantando "Babe, I'm gonna leave you ", de uma das bandas que julgo mais representativas e inventivas do rock.

Logicamente que esta versão da Pink não traz a genialidade do guitarrista Jimmy Page, que nos traz camadas sobre camadas de guitarras e afinações diferenciadas que criam texturas únicas para a música do Led Zeppelin.

Tão pouco a interpretação vocal do deus dourado Plant pode ser comparada a da Pink, que de similar traz as madeixas da mesma cor.

Mas, se pode notar a reverência dela a esses gigantes, quando se vê a emoção que ela põe em sua leitura deste clássico. Também o controle da potência da voz que ela muito bem aplica pela necessidade que a música traz.

Se Plant não dá o braço a torcer para se juntar ao amigo Page e nos brindar com novas canções, ainda bem que os novos ainda nos apresentam releituras dos tempos em que os gigantes caminhavam sobre a Terra.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Black Sabbath com Ozzy "outra vez"?

****** Notícia fresquinha de 11/11/2011 as 11:11 - Eles estão de volta!!! Novo álbum que vai ser produzido por Rick Rubin!!!! O primeiro em 33 Anos!!! Data confirmada do show em Junho de 2012 no Dowload Festival e tournee mundial em seguida!!





Já deve ser a vigésima vez que ouvimos esta notícia: Black Sabbath e Ozzy se reunirão novamente......
Será que desta vez vai mesmo? A notícia se espalhou pelos Facebooks e Tweeters com bastante velocidade e chegou até a mídia oficial (Rolling Stone e Guitar Player).
Ozzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward, formação clássica da banda teriam começado ensaios para uma turnê e um novo álbum de estúdio.
A fonte da notícia teria sido um "confiável" jornalista de Birmingham e amigo de Tony Iommi.
Pois pouco depois o próprio Tony veio a público, vestido de preto é claro, para declarar que as notícias eram falsas.
Então é isso...ficamos OUTRA VEZ na espera de uma possível reunião. E que não demore, pois todos os membros já passaram dos 60 anos! rsrsrsr
Enquanto isso que tal ouvir um som da época em que eles tinham 20 e poucos anos?



domingo, 10 de abril de 2011

Show do Journey em Sampa


Impressionante como uma banda com tanto tempo de estrada retorna à atividade com a qualidade de sempre.

Fui assistir ao show do Journey em São Paulo no Via Funchal no último dia 30 de Março.

Eles tem um novo vocalista, o filipeno Arnel Pineda, que tem um timbre muito parecido com o vocalista orginal - Steve Perry.

Apesar de não ter o mesmo carisma que ele, o baixinho agita o tempo todo e pensar que a pouco tempo atrás era praticamente um mendigo, catador de lixo.

O set-list teve direito a todos os grandes sucessos da banda.


A cozinha de Ross Valory (baixo) e Dean Castronovo (bateria) montaram o pano de fundo perfeito para a guitarra competente de Neal Schon que produziu solos iguais aos dos discos. Se bem que, algumas vezes a guitarra de Neal soava mais alta do que devia causando um embolamento sonoro.


As surpresas para mim ficaram por conta do tecladista Johnatan Cain que fazia também uma boa guitarra base...


e da banda de abertura - Sweet - a qual pensei que conhecer poucas músicas e no final me descobri cobrindo quase todo repertório.

SWEET

Crédito das fotos: Walter Morais Jr

domingo, 27 de março de 2011

U2 3D

Obrigado a Revista Rolling Stones - fui assistir nos cinemas o U2 - 3D e adorei a experiência!

O filme é de 2008 da turné Vertigo, mas mostra o que 4 caras que entendem de rock conseguem fazer!

Produção excelente, som cheio, e todos os sucessos que os fãs esperam ouvir.

Bono carismático como sempre. The Edge fechado em si como sempre, mas extremamente competente com suas texturas de guitarra pouco convencionais! Aliás, fiquei abismado, como guitarrista que sou, com o impressionante desfile de guitarras de The Edge - ele não repetiu nenhuma durante os shows.

A cozinha da banda bem marcada com o baixo de graves poderosos de Adam Clayton e a bateria de Larry Mullen que mostra como rechear de forma impressionante uma música usando um set básico.

As músicas foram filmadas em países da América latina como Argentina, Chile, Brasil e também na Austrália. Mas o espectador não percebe essas mudanças graças a brilhante edição que nos faz acreditar estarmos em um único show filmado de forma contínua.

Não pude pagar R$ 600 no ingresso para vê-los em São Paulo, mas para quem puder recomendo.